RIO PRETO TV

domingo, 6 de setembro de 2015

LINENSE 0 X 1 RIO PRETO. OS DEUSES DO FUTEBOL ESTAVAM COM O RIO PRETO NA CIDADE DE LINS.

Depois de uma derrota vexatória contra o Mirassol no último sábado no estádio Anísio Haddad por 3 x 0 e a demissão do técnico Carlos Rossi, Rodrigo Deião assumiu o comando técnico justamente para enfrentar o todo poderoso Linense, de Thigo Humberto e Cia, parecia que seria mais uma derrota.

De uma forma inteligente, Deião manteve a mesma formação que vinha sendo utilizada pelo Rossi, mas com uma nova proposta de jogo. Foi exatamente o que aconteceu. Os jogadores se doaram ao extremo, abdicando de desfrutar de suas posições para contribuir com o grupo.

Aos 15 minutos em cobrança de falta, Leandro Tanaka lembrando Ailton Lyra do Santos F.C, cobrou com maestria e fez 1 x 0 para o Verdão.

Daí para frente foi um show de emoções. A equipe do Linense partiu pra cima e atacava por todos os lados do campo. Os deuses e anjos lá de cima resolveram ajudar esses guerreiros e iluminaram suas atuações. Andre, considerado o melhor homem em campo, fez uma partida que para quem não o conhecia, achava que fosse o Dida do Corinthians e seleção Brasileira.

O lateral Ray jogou com muita categoria como se fosse Leandro, lateral na copa de 82.

Eder Baiano impecável, um Beckenbauer.

Fabão o Deus da raça, exuberante atuação, futebol e estilo comparado ao do Rondineli ex Flamengo.

Leandro Tanaka, que apesar de atuar na ala, lembrou Ailton Lyra em vários momentos da partida.

Wanderson, vovô- garoto, um gigante, intransponível, parecia até o Batista do Inter dos 70 e 80.

Fidélis, esse já tem no sangue o DNA de craque, sobrinho do ex lateral  Fidélis o touro sentado do Vasco da Gama, outro gigante que atuou em 3 posições táticas durante a partida, peça fundamental no esquema de qualquer treinador.

Tabarana engoliu Thiago Humberto e quem se atreveu a passar à sua frente, lembrou o capitão Dunga na Copa de 94.

Vitor Palito, melhor partida do camisa 10 no time do verdão, lançamentos precisos, recomposição para ajudar na marcação lembrou Leivinha ex craque palmeirense nos anos 70.

Édipo, ”o mitológico”, atrevido, abusado, extremamente profissional e dedicado, realizou uma partida de encher os olhos, principalmente no plano tático, assim como era Basilio no timão.

Felipe Tchelé, um raio, serelepe, atrevido, abusado e inconsequente. Tudo pode acontecer nas movimentações desse “the flash”esmeraldino. Por várias vezes se movimentou e confundiu a marcação dos experientes Marcelo Bispo e Jorge Luiz. Sofreu a falta que originou o gol do Rio Preto. Tchelé lembrou Paulo Cesar Cajú do Botafogo carioca e da Seleção.

Entraram durante a partida outros gigantes que deram conta do recado. Júlio Lopes entrou no lugar do lateral Ray e foi muito bem. O jovem talentoso Danilo Pereira entrou na vaga de Palito e se movimentou bastante, segurou a bola, sofreu várias faltas, parecia um veterano, ele lembra Marcelinho Carioca. Por último, entrou Diego Pedrozo, substituindo a Felipe Tchelé para “fechar a casinha” e fechou como um xerife do velho oeste deu conta do recado.

Méritos totais para Rodrigo Deião, de forma muito profissional e competente, não precisou desmontar o que já estava pronto e deu um toque de seu conhecimento que foi abraçado pelo elenco. Deião lembrou Cláudio Coutinho técnico do Flamengo e seleção Brasileira nos anos 80.

O jogo foi tão significativo e emocionante para o Rio Preto, que após o jogo, ao subir as escadarias do estádio Gilbertão, o funcionário do clube Thiago Carananti  chorava e olhava para onde não podia enxergar, buscando acreditar no que tinha acontecido, assim como foi possível ver correndo lágrimas dos olhos de vários jogadores, lágrimas que ao caírem no gramado desse estádio, deixaram a grama ainda mais verde.

Parabéns a esses guerreiros. Linda a vitória do Jacaré.

Linense 0 X 1 Rio Preto
 Local: Estádio Gilberto Siqueira Lopes, cidade de Lins.
Ficha técnica:
Linense
Reynaldo; Felipe Tavares, Marcelo Bispo, Jorge Luiz e Alex Barros; Juninho Ortega (Lucy), Maycon (Gabriel), Thiago Humberto e Rafael Chorão; Julio Madureira (Tardelli) e Rafael Aidar. Técnico: Moisés Egert.
Rio Preto
André; Ray (Júlio Lopes), Eder Baiano, Fabão e Leandro Tanaka; Wanderson, Tabarana, Fidélis e Victor Palito (Danilo Pereira); Édipo e Felipe Tchelé (Diego Pedroso). Técnico: Rodrigo Deião.
Gol: Leandro Tanaka aos 15 minutos do 1º tempo. 
Árbitro: Amur Castanheira Oliveira. 
Público: 2.271 pagantes. 
Renda: R$ 10.610,00. 

O Rio Preto volta a jogar no próximo sábado no Estádio Aníso Haddad, as 15 horas contra a equipe do Penapolense.

Fonte Reporter: Sergio Lourencin

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