RIO PRETO TV

sábado, 30 de maio de 2015

Sindicatos promovem protesto em frente à Câmara de Rio Preto

O Movimento Sindical Unificado (MSU) de Rio Preto, em parceria com 12 sindicatos da cidade e da região, fez uma manifestação na manhã desta sexta-feira, dia 29,, em frente à Câmara dos Vereadores de Rio Preto, para demonstrar a insatisfação das categorias com projetos que estão tramitando em Brasília, como a lei da terceirização e as medidas provisórias 664 e 665, que alteram as regras da aposentadoria e do seguro-desemprego.
Segundo o presidente do MSU, Sergio Paranhos, a aprovação da nova lei da terceirização irá contribuir apenas para aumentar a precarização dos direitos dos trabalhadores. “Somos a favor da regulamentação da terceirização que já existe, acabando com os problemas que estes profissionais enfrentam hoje. Agora, permitir que a atividade-fim de uma empresa seja terceirizada só irá ajudar na redução do salário dos trabalhadores, tirar benefícios e acabar com adicional por tempo de serviço, entre outros. Seria um achatamento da massa trabalhadora”, afirmou.
Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação de Álcool Químicas e Farmacêuticas de Rio Preto e região (Sindalquim), Almir Aparecido Fagundes, com a aprovação da lei da terceirização, que é sua principal preocupação, o trabalhador será desvalorizado. “Os trabalhadores já não são bem remunerados e, se continuar assim, vai chegar uma hora em que eles vão trabalhar a troco de um salário mínimo”, disse.
A solução, segundo Fagundes, está na união dos trabalhadores e dos seus sindicatos. “Hoje, no Brasil, há em torno de 15 mil sindicatos. Se cada sindicato colocar quatro ou cinco representantes em Brasília, teríamos uma quantidade grande de pessoas pressionando, o que poderia constranger os deputados na hora de seus votos. Precisamos deixar nossas vaidades de lado e brigar em prol dos trabalhadores brasileiros, essa é a nossa função. Por isso que estamos na rua hoje, queremos mostrar a todos a atual situação.”
Flexibilização
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Rio Preto (Sincomerciários) também esteve presente protestando contra a proposta de flexibilização do horário do comércio na região central de Rio Preto. Para a presidente do sindicato, Márcia Caldas, a cidade não tem condições de estender o horário de atendimento. “Não há segurança e atrativos. Não podemos comparar a área central ou os bairros com um shopping. São realidades totalmente diferentes. Na nossa visão, nem o empresário vai ganhar, nem o consumidor e nem o trabalhador. Teremos paciência, queremos sentar, conversar e mostrar a nossa realidade. Não adianta apresentar uma pesquisa que não é compatível com a realidade da nossa cidade.” 

Fonte: Diário da Região








segunda-feira, 18 de maio de 2015

Não terceirizarão o nosso voto

Por Carlos Alberto Schmitt de Azevedo



A votação na Câmara dos Deputados do projeto que trata da Regulamentação da Terceirização escancarou como poucas vezes pudemos observar o estado de desigualdade que existe entre as forças do capital e do trabalho no Brasil, deixando à mostra uma situação aparentemente irreconciliável entre as partes.

Esse cenário de confronto ficou mais evidente no ambiente político e parlamentar, onde a bancada trabalhista e sindical, em menor número que os representantes do empresariado e do patronato, foi atropelada pelo voto daqueles favoráveis a um processo de terceirização amplo, geral e irrestrito, em tudo contrário aos direitos trabalhistas e humanos dos trabalhadores brasileiros.

Penso ser desnecessário listar, uma vez mais, os extremos malefícios que a terceirização causará nas relações de trabalho e emprego no País, bem como tudo o que dela pode derivar, como o risco da implantação desenfreada de cooperativas de trabalho, da pejotização, que poderá representar o tiro de misericórdia em todos os direitos até hoje duramente adquiridos pelos trabalhadores na forma como hoje os conhecemos.

E é como trabalhador e contribuinte, que me sinto no dever de afirmar que essa Lei da Terceirização não foi pensada para cuidar da regulamentação dos trabalhadores terceirizados e, sim, para tratar de desregulamentar os trabalhadores formais, gerando tão somente lucro excessivo aos patrões, menos receita ao estado com a diminuição do recolhimento de impostos e tributos, além de desemprego e insegurança jurídica em grande escala aos trabalhadores.

Apoiado na vivência e nas lutas sindicais me proponho algumas reflexões que passo a dividir com vocês: há onze anos, esse PL perambula pelas comissões e gabinetes da Câmara, até desaguar para votação em plenário, justamente no momento em que a representação política dos trabalhadores está mais frágil, em menor número, resultado de uma eleição altamente polarizada e que deixou muitas cicatrizes.

Difícil, então, esperar que houvesse algum tipo de entendimento, de negociação. Restava apenas, dentro do Congresso, a decisão no voto, e essa, como sabemos agora, nos foi amplamente desfavorável.

Ouso crer que, lá atrás, bem no comecinho desse governo dos trabalhadores, quando da criação da maior base aliada jamais vista em qualquer governo do mundo, nos faltou a devida competência e astúcia política para matarmos o monstro no nascedouro, evitando assim que nos tornássemos suas vítimas mais na frente, como verdadeiramente aconteceu.

Naquela época, mesmo com a representação patronal e empresarial também sendo maior em número e poder econômico, a bancada trabalhista e sindical reunia a força e a união necessária para, com o apoio dos trabalhadores e da sociedade como um todo, enterrar de uma vez por todas essa excrescência que é o projeto da terceirização.

Mas, foi dada uma excessiva importância à manutenção da tal base parlamentar de apoio ao governo que, no final das contas, acabou servindo mais aos interesses patronais e empresariais do que aos anseios e demandas dos trabalhadores.

O receio de melindrar esses interesses permitiu a aprovação de propostas como as desonerações tributárias para vários setores da indústria; as facilidades sem fim para o funcionamento e expansão do agronegócio, mesmo à custa de importantes causas socioambientais, dentre outros projetos que iam de encontro ao programa do governo eleito.

Enquanto isso, ações efetivas como a derrubada do PL da Terceirização, o fim do fator previdenciário e a ampliação do diálogo com a sociedade, só para citar alguns exemplos caros aos trabalhadores, eram deixados para o fim da fila de prioridades.

Não creio que esse desaforo, representado pela aprovação do projeto da Terceirização, venha a ser o último tabefe do poder econômico na cara do trabalhador. Muito pelo contrário.

Mas, posso assegurar, que foi mais um dos incontáveis motivos que tem impulsionado o movimento sindical em busca da retomada do protagonismo político e social do qual inexplicavelmente abriu mão com a chegada da redemocratização, talvez pensando que estivessem solucionados os problemas políticos, sociais, econômicos e estruturais brasileiros.

Reaprendemos a duras penas, dia a dia, que nada nos será entregue — como nunca o foi — sem suor, luta e, muitas vezes, sangue. Que os senhores deputados e senadores, agora debruçados sobre esse projeto vital para a manutenção da dignidade e integridade do trabalho e da classe trabalhadora no Brasil saibam e sintam que estamos de olho, vigilantes em sua atuação parlamentar e que saberemos cobrar, no voto, democraticamente, ao atendimento à nossa vontade soberana.

Carlos Alberto Schmitt de Azevedo, presidente da Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL)

domingo, 17 de maio de 2015

Com golaço de Geuvânio, Santos bate Cruzeiro em 250ª partida de Robinho

Em mais um duelo entre o Peixe e a Raposa, o Santos levou a melhor sobre o Cruzeiro. A vitória alvinegra por 1 a 0, conquistada neste domingo, na Vila Belmiro, é a primeira da equipe de Marcelo Fernandes na atual edição do Campeonato Brasileiro.
O golaço do triunfo santista foi marcado por Geuvânio, aos 44 minutos do primeiro tempo. Com o resultado, o Santos assume a quinta posição na tabela do Brasileirão, com quatro pontos somados. Vale lembrar que a situação ainda pode ser alterada neste domingo, com a sequência da rodada.
No confronto, Robinho alcançou a marca de 250 jogos com a camisa do Santos. Do outro lado, o Cruzeiro atuou desfalcado de Leandro Damião, impedido de enfrentar o ex-clube por questões contratuais – o atacante ainda tem vínculo com o Alvinegro Praiano e está emprestado aos mineiros.
Mesmo diante do atual bicampeão brasileiro, o Santos contava com o apoio de sua torcida e não se intimidou desde o início. Antes que o relógio do árbitro Pericles Bassols marcasse um minuto transcorrido, Chiquinho desceu em velocidade pelo lado esquerdo do ataque alvinegro e foi travado por Willian Farias, ganhando escanteio. No levantamento de Robinho, a bola sobrou para Ricardo Oliveira antes da pequena área, mas a bomba do atacante foi bloqueada pela zaga celeste.
Aplaudido pela torcida santista no primeiro lance, o centroavante voltou a aparecer aos quatro minutos, ao cortar a marcação e arriscar o chute. Desta vez, no entanto, a reação das arquibancadas foi diferente, uma vez que a conclusão saiu torta demais e não assustou Fábio. Mesmo assim, o goleiro viria a sofrer com a ofensividade do leve time alvinegro aos 11 minutos, quando Geuvânio cortou a marcação pelo lado esquerdo e soltou uma bomba rasteira, exigindo a primeira defesa de Fábio. Do outro lado, Vladimir também trabalhou no lance seguinte, após cabeçada de Willian, mas a arbitragem já assinalava impedimento do atacante celeste.
Em uma bela jogada pela direita do ataque, Victor Ferraz desceu em velocidade, driblou dois marcadores azuis e cruzou para Robinho. Determinado a marcar um gol em sua 250ª partida com a camisa santista, o atacante testou com força, mesmo sem ângulo, tocando para fora. Se o lateral direito alvinegro brilhava de um lado, o improvisado Willian Farias se lesionava do outro, obrigando Marcelo Oliveira a testar o jovem volante Eurico na posição – laterais de ofício, Mayke e Mena foram poupados pelo técnico.
Na marca dos 34 minutos, Robinho comandou o contra-ataque do Peixe e lançou Geuvânio, que passava ao seu lado em velocidade, voltando para receber na pequena área. A conclusão do ídolo santista, entretanto, deixou a desejar e foi para fora. Aos 43, mais uma vez parecendo afobado, Robinho fez fila dentro da área, pelo lado esquerdo, e cruzou rasteiro para David Braz. O beque empurrou para o gol, mas a bola já havia saído pela linha de fundo durante os dribles do camisa 7, invalidando toda a sequência da jogada.
Se a conclusão de David Braz não valeu, o próprio Geuvânio apareceu para resolver no minuto seguinte. Nitidamente mais tranquilo do que o veterano Robinho, o garoto evitou a marcação de Fabrício com um belo jogo de corpo e bateu com o pé esquerdo para o fundo da rede, sem qualquer chance de defesa para Fábio. Ainda houve tempo para uma bomba de Robinho, que obrigou o goleiro celeste a salvar com a ponta dos dedos, mas o placar do primeiro tempo foi mesmo encerrado com diferença mínima.
Gazeta Esportiva

Votuporanguense 2 x 0 Internacional - Lição de casa feita e que venha a final

Mais uma vez o Votuporanguense jogou bem, fez a lição de casa e derrota a Internacional. Jogando na manhã deste domingo, em Votuporanga, no estádio Plínio Marin, pela última rodada do Quadrangular Final do Campeonato Paulista da Série A3, Grupo 2, o CAV não tomou conhecimento e derrotou a Internacional por 2 a 0.
Com o triunfo, a Alvinegra, além de ter conquistado por antecipação a sua vaga para a Série A2 na próxima temporada , vai disputar também o título da competição com o Taubaté, campeão do Grupo 3.
A princípio a primeira partida está prevista para o próximo domingo, às 10 horas, em Votuporanga. Já o jogo final acontece em Taubaté, no próximo dia 31. Paulo Josué, grande destaque do jogo, abriu o placar enquanto Palito decretou de vez a vitória votuporanguense.
O JOGO
O time da casa foi superior no jogo e poderia ter terminado o primeiro tempo na vantagem não fosse o pênalti desperdiçado pelo atacante João Vitor, aos 41 minutos. Antes, o time comandado por Marcelo Dias criou três excelentes oportunidades para inaugurar o marcador.

Aos 10 minutos, Brunão, na cara do gol, chutou para fora. O arqueiro limeirense só ficou olhando a bola sair. Cinco minutos depois, Paulinho, recebeu belo passe de Brunão. Na entrada da área arriscou e a bola tirou tinta da trave.
Em busca do primeiro gol, o CAV, quase fez na cobrança de falta na entrada da área cobrado pelo lateral esquerdo Gustavo Alemão. Nunes fez um milagre espalmando a bola para escanteio.
No último lance, o atacante João Vitor foi derrubado pelo goleiro Nunes. Pênalti bem assinalado pela arbitragem. Na cobrança, o mesmo Vitor bateu para fora.
NA FINAL
No segundo tempo, o time da casa voltou ainda mais aceso e logo aos quatro minutos inaugurou o marcador num golaço do meia Paulo Josué. Ele passou por dois zagueiros da Inter e, de fora da área, encheu o pé.

Seis minutos depois, por pouco o time visitante não empatou. Gustavo Alemão,salvou em cima da risca no toque de Léo Gonçalves.
Dai em diante só deu CAV. Aos 12, Vitor Palito, recebeu passe açucarado de Romarinho. A bola entrou chorando dentro do gol. Com a marcação do segundo tento votuporanguense, o time da casa administrou o jogo esperando o tempo passar.
por Oscar Silva - São José do Rio Preto

terça-feira, 5 de maio de 2015

MSU (Movimento Sindical Unificado) realiza mega evento para trabalhadores de Rio Preto



O MSU (Movimento Sindical Unificado) de São José do Rio Preto através de seu Presidente Sergio Paranhos e toda sua diretoria composta pelos Presidentes dos maiores Sindicatos de Rio Preto e Região gostariam de parabenizar e agradecer a todos os trabalhadores que compareceram no dia 1º de maio no Palestra Esporte Clube para a Festa em comemoração ao dia do trabalho.
A Festa mais uma vez foi um grande sucesso de publico e de espetáculos, todos que compareceram elogiaram e agradeceram todo o conforto e carinho que receberam de toda a organização do MSU.
Desta vez a animação ficou por conta da Banda Milleniun que levantou a todos os presentes com muita animação, descontração e variedade com as musicas tocadas, a programação foi eclética e agradou a todos, o grupo é liderado pelo vocalista Evandro Liberaci e ele explica que foi um show pensado exclusivamente aos trabalhadores fizemos questão de agitar com muita disposição esta galera maravilhosa que compareceu em peso aqui no Palestra.
Para o Presidente do MSU Sergio Paranhos, todo o esforço, luta e sacrifício sempre vale a pena, a festa é planejada durante o ano todo, uma equipe com diversos profissionais se une para organizar cada detalhe e o resultado esta aí, um sucesso gigantesco mais uma vez.
Para o ano de 2016 os preparativos já começaram, ainda esta semana vamos nos reunir com a Diretoria e traçar o que podemos melhorar e aperfeiçoar para a próxima festa que com toda a certeza será realizada com muito carinho e dedicação, esperamos que possamos reunir este grande numero de pessoas mais uma vez, diz o mandatário do MSU Sergio Paranhos.
Este ano foram sorteados mais de 55 prêmios e os ganhadores saíram com muita alegria do local, a ganhadora da motocicleta Lidiane da Silva estava radiante com o grande premio que foi uma das motos que ficaram para o final, a alegria era imensa resumi a trabalhadora.
O palestra nos surpreendeu com uma estrutura maravilhosa e acolhedora, com funcionários que nos ajudaram a todo instante, cada pessoa que ajudou a organizar a Festa do 1º de Maio esta de parabéns pois tudo estava muito bem planejado, muito bem organizado finaliza o Presidente do MSU Sergio Paranhos.

O Sindicato SETH de São José do Rio Preto e Região/SP é um dos 12 (doze) Sindicatos que organizam e participam da Festa Unificada do Trabalhador. Os demais são: Sindicato dos Trabalhadores na Industria da Alimentação (S.T.I Alimentação), Sindicato dos Químicos (Sindalquim), Seetro, Seaac, Sincomerciários, Sindinorte, Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil (Siticom), Sindicato dos Trabalhadores na Saúde (Sinsaude), Sindicato dos Motoristas, Sindicato dos Bancários e o Sindicato dos Frentistas.